«Esses portugueses de que você fala, que descobriram, colonizaram e criaram, somos nós, os brasileiros. Vocês são os descendentes dos que ficaram, dos tímidos, dos fracos, dos incapazes».
Cecília Meireles apud Jorge Dias, Estudos de Antropologia, vol 1, Lisboa 1990, p. 268
Cabe as Mãe da próxima geração, mudar esta mentalidade!
Há que romper com a tradição dos coitadinhos, há que educar uma nova geração de Portugueses, capazes e com audácia , empreendedores e responsáveis .
Temos nas nossas mãos o barro da nova sociedade, façamos a nossas obra prima!
Hoje quando levei a Iara à creche, a educadora disse-me, que ontem ela tinha estado particularmente bem disposta!
No dia anterior, a creche esteve fechada por causa da greve dos professores e eu levei-a para casa da minha tia.
Em casa da minha tia ela fica muito bem, tem meninos, ao fim da manha a minha mãe foi para lá, mas não é um sítio onde ela esteja muitas vezes, por isso estranhou.
Já não é a primeira vez que ela lá fica, quando eu estava de licença ia para lá muitas vezes e quando eu fui trabalhar, a creche ainda não estava aberta e ela ficou lá uma semana, mas as crianças não conseguem guardar por muito tempo as memórias.
Diz a minha mãe que quando lá chegou, ela estava muito séria, não chorava, mas também não se ria. Quando a viu ficou toda contente, finalmente alguém que lhe era familiar.
Não deve ser fácil perceber porque que a mãe a deixa em sítios estranhos e desaparece.
A experiencia deve ter sido marcante para ela. Quando voltou para a creche, sentiu-se que tudo voltava ao normal, dai ter estado tão bem disposta.
Claro pode também ter sido uma coincidência... Eu acho que não, os bebes, apesar de não falarem já conseguem compreender mais do que imaginamos.
O que eles nos diriam se pudessem falar...
Ontem a Iara surpreendeu-me!
Já há algum tempo que ela andava às voltas com uma flauta, devia achar curioso o facto daquele seu um objecto que nós também púnhamos na boca. Talvez sentisse que através daquele objecto nós partilhávamos com ela o prazer de roer os objectos. A magia do objecto ficava maior ainda quando ao pô-lo na boca produzíamos sons.
Ontem expliquei-lhe como devia soprar para obter os mágicos sons. A tendência natural dela é para chupar, por isso achei que ia ser complicado inverter o movimento. Mas lá lhe soprei para a carinha e depois para dentro da flauta, e ela lá ficou muito atenta a olhar para mim.
Qual não é o meu espanto quando lhe ponho a flauta na boca e ela com muito esforço sopra e ...a flauta tocou!
Voltou a soprar e ... voltou a tocar!
Sempre ouvi dizer que o azar de uns é a sorte de outros!
Com tanta gente a queixar-se com o azar, nas sextas feira 13, muita sorte deve andar por ai à procura de premiado!
É cientifico que uma acção provoca sempre uma reacção.
Que o somatório das energia se mantém constante no universo.
Por isso, nestes dias, nunca deixo de perseguir a SORTE!
Faz hoje 9 meses que a minha Iara pediu para nascer! Tem agora 8Kg e 70cm .
Faz hoje 1 mês que a levei para o infantário...
Hoje a Iara acordou cheia de vontade de viver os seus 9 meses. Às 6h, depois de mamar, não queria dormir, ficou na brincadeira até as 7h30m , para nosso desespero.
Depois lá pegou de novo no sono e foi uma pena ter de a acordar.
Talvez por isso, ou por tudo o resto, hoje senti vontade de chorar quando a deixei no infantário...
Este fim de semana decorreu o 31º aniversario do Reino das Águias carecas.
O Reino reúne os estudantes que, ao longo de 3 décadas, ocuparam uma residência universitária da Rua Alvares Cabral. O António foi um destes estudantes, assim nós conquistamos o direito de participar nestes encontros de celebração da camaradagem estudantil.
Este ano a Iara foi a Águia mais nova, e não deixou de espalhar o seu charme pelo grupo. Os mais novos disputavam a sua tutela e ela a todos premiou com charmosos sorrisos.
A Ritinha, o Zeca, a Lena já eram seus grandes companheiro. O colo da Lena era alto de lá a paizagem era diferente. A Ritinha tratava-a com um cuidado de mãe(só tem 9 aninhos) e com o Zeca dava longos passeios de carrinho, enfim um descanso para os braços da mãe
Nas quadras finais o Balau teceu-lhe um caloroso elogio, para que o tempo não apague esta inocênte simpatia.
Mas nem só de Águias se fez o fim de semana. Como o encontro foi em Elvas não podíamos deixar de visitar a Avó Estrela que ainda não tinha tido a oportunidade de a conhecer.
Depois de 3 filhos e mais 2 netos já tardava uma menina na família !
Só é pena já não estar cá o Avô Grilo, que muito iria gostar do seu sorriso...
Já lá vão quase 9 meses e não enchem os dedos de uma mão as noites que dormi até de manhã.
A Iara sempre acordou para mamar, as vezes de 2 em 2h, outras vezes de 3 em 3h, uma felicidade 4h de sono seguidas. Depois de repente começou a dormir até as 7h da manha, mas foi sol de pouca dura.
Com a ida para o infantário, como tem que acordar cedo de manha, tive que antecipar a hora da papa, para a deitar mais cedo. O problema é que ela começou também a acordar mais cedo e várias vezes durante a noite para mamar.
Quando ficou doente o problema agravou-se, porque acordava muitas vezes com tosse ou desconfortável, por ter o nariz entupido. A partir dai as minhas noites tem sido complicadas.
Esta noite acordou a todas as horas, não descansamos nada.
Pus-me a pesquisar na net em busca de uma solução e descobri um tal de Dr. Eduard Estivill , pelos vistos uma mago do sono dos bebes, com soluções infalíveis , publicadas num livro, pelos vistos muito procurado, porque está indisponível em vários sítios.
Qual não é o meu espanto quando percebo que o seu método infalível é pouco mais do que deixar chorar.
Depois do que já vos disse sobre a "manhã", tive um choque com esta opinião do especialista.
Não li o livro, não o consegui encontrar ainda, mas pelo que apurei o que ele aconselha é: nada de canções de embalar, nada de brinquedos, nada de colo, apenas firmeza e perseverança e aos poucos pode-se deixar o bebe a chora por 17 minutos.
Li também muitos testemunhos de mães que atestam os resultados.
Preciso de uma solução, mas recuso-me a tentar esta!
Ontem fomos para a Piscina. A Iara já estava praticamente boa, por isso não havia motivo para perder a aula. Ela adora e eu também.
O problema é depois da aula. O espaço que separa a piscina do balneário é muito frio. Eu visto-lhe o roupãozinho e aconchego-a.
Mas o balneário também é frio. Reparei que tem aquecedores, mas com certeza que estão desligados. No espaço de tomar banho e vestir apanha-se muito frio.
Perguntei a outra mãe se é sempre assim, ela diz que no Inverno, ligam os aquecedores e fica um bocadinho melhor. O problema é que já está um frio de Inverno e os aquecedores continuam desligados. Assim vamos ter que desistir!
E o pior é que a Iara voltou a ficar com o narizinho entupido.
Ontem fomos jantar fora. Temos ido cada vez com menos frequência .
Quando era mais pequenina, a Iara ficava muito sossegadinha na cadeirinha e não havia problema, mas agora o tempo que ela aguenta na cadeira é cada vez menor e ainda é pequena para se sentar na mesa.
Normalmente chateia-se da cadeira antes de terminarmos a refeição, assim um de nos tem que deixar de comer para pegar nela. Ao nosso colo quer chegar a tudo o que está em cima da mesa para meter na boca ou para o chão, de modo que estes jantares tornam-se uma batalha.
Mas desta vez foi diferente. O dono do restaurante, também ele pai percebeu o nosso drama e trouxe-nos a solução. Nada mais simples, um grande canto de broa.
Ela ficou toda contente por ter o que meter para a boca e nos ficamos mais descansados porque com aquele tamanho ela não corria o risco de engolir e se engasgar.
Consolou-se se roer a côdea , depois entreteve-se a passar os deditos no miolo e soltar bolinhas que tentava apanhar.
Enfim, uma coisa muito simples transformou-se num verdadeiro parque de diversões, e nós comemos as sardinhas quentinhas!
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