Olá amigos, leitores do meu blog, durante algum tempo vou deixar de actualizar aqui, as minhas noticias de mãe.
Problemas de saúde vão-me deixar algum tempo longe.
Talvez não volte antes do Natal, por isso quero vou desejar
Muitas felicidades embrulhadas em papel colorido.
Como pedi ao Pai Natal um rumo novo, espero voltar com novos projectos e novos caminhos em vista.
Beijinhos
Hoje é a festa de Natal na escolinha da Iara !
Ela ainda não percebe bem o que isso é, talvez ache piada ao ver muitos meninos juntos, vamos ver.
Ontem fiz uma Tarte de Amêndoa para levar, estou em pulgas para ver a reacção dela, não perdia esta festa por nada.
É o primeiro Natal dela, deve fazer-lhe muita confusão a festa, muita gente, barulho e papeis coloridos, coisas novas - principalmente as dos outros, que são sempre melhores.
Este ano estranha, para o ano delira. Espero que ela goste tanto da magia do Natal quanto eu!
Hoje apanhei boleia do António para levar a Iara à creche, por isso saímos de casa cedo e sem mamar, ia dar-lhe a maminha na cresce, como já fiz várias vezes, sempre sem problema.
Mas hoje ela estava muito esperta, queria ouvir as conversas todas, mexer nos brinquedos e maminha nada.
Tentei, tentei e por fim tive que desistir, não mamou quase nada.
Não sei como é que ela terá aguentado até há hora do almoço, estou morta por ir busca-la para saber, deve ter devorado a sopinha.
A educadora disse para não me preocupar, que ela vai comendo pão e bolachas durante a manha, mas mesmo assim ficou sem pequeno almoço.
Se contarmos que ela come várias vezes durante a noite, só deslocou o período sem comer para a manha, mas mesmo assim não é costume ela rejeitar a maminha.
Como se isso não bastasse, só lhe faltou mandar-me embora, quis ir ao colo da educadora, disse-me adeus, não me ligou nenhum.
Que marota!
A Iara já nasceu há 11 meses!
No passado fim de semana fui visitar a Luna, que é apressada como a Iara, por isso nasceu 3 semanas mais cedo.
A minha primeira reacção quando a vi foi - " Tão pequenina!"
Mas logo fui corrigida - " A Iara era muito mais pequenina, Dulce!"
Como é que é possíve, passados apenas 11 meses eu não me lembrar???
A verdade é que a Iara é o meu mundo, grande e pleno.
Um destes dias, quando dei para a Iara brincar, um elástico de prender o cabelo com uma flor, ela surpreendeu-me ao tentar colocar-lo no pescoço como se fosse um colar.
Achei divertido porque eu não costumo usar colares, não percebia como é que ela sabia que o elástico se assemelhava a um colar, a verdade é que ela repetia o gesto sempre que lhe dava o tal elástico.
Hoje perguntei à educadora, se ela custava brincar com colares lá na creche e, de facto, parece que a Iara se encanta com tudo que são colares, brincos e demais acessórios que vê nas educadores.
É impressionante o sentido estético dela, não era qualquer coisa que ela punha ao pescoço, era só aquele elástico, que tem a florinha.
.A Iara continuar doentinha!
Ontem perdeu o apetite, foi um filme para lhe dar de comer ao jantar, só faltou pendura-la no tecto. Por mais que a distraísse, quando a colher chegava perto da boca entrava logo em alerta. Mas é normal perder o apetite quando se tem a garganta inflamada, sei bem o que isso é, porque estava muitas vezes assim quando era pequena.
As noites continuam a ser complicadas, e eu e o pai começamo-nos a ressentir da falta de descanso, andamos os dois zombies, precisamos urgentemente de uma noite descansada.
Agora à hora de almoço foi-lhe comprar um presente, para a animar ( mais a mim ).
Comprei-lhe um conjunto de piquenique. Ela gosta muito de fingir que come, com uma colher e um copinho, põe a colher dentro do copo e depois leva à boca, é muito giro. Quando esta bem disposta, também dá de comer ao Ruca
Vamos ver se ela acha piada aos copinhos, pratos e talheres à escala dela.
Aos avós, normalmente, reconhecemos um estatuto muito especial. Mais experiencia, mas tempo livre, mais paciência, fazem deles aquelas figuras simpáticas que os netos adoram.
Mas, também a língua portuguesa lhes reserva um estatuto especial.
Ao contrario da maioria das palavras, que formam o plural com a variante masculina - os pais, os Homens - ao conjunto de Avô e Avó chamamos Avós e não Avôs.
De Linguística não percebo muito, por isso espero não estar a dizer nenhuma asneira.
Se estou, espero que me corrijam.
Caso contrario, deixo o desafio para encontrarem outras palavras, que formem o plural com a variante feminina .
Hoje de manha, estava uma ventania no Porto. Parecia que o Outono se tinha aliado ao Inverno para nos atormentar.
No meio desta tormenta o céu iluminou-se por uma chuva de folhas amarelas, que bailavam por cima de nós.
Quantas vezes, na tormenta dos nossos dias, nos esquecemos de levantar a cabeça para ver o brilho do sol.
A Iara esta de novo doentinha, tem a garganta inflamada, o nariz parece uma bica e a tosse não para de a chatear
Ontem a febre subiu e lá fomos nós para o médico, que acho melhor dar-lhe um antibiótico, o primeiro da vida dela!
Mas ela é uma miúda muito resistente, apesar da inflamação continua bem disposta, jantou muito bem e foi para a creche a cantar comigo. Dormir é que é pior, sente-se mal deitada e por isso custa-lhe a adormecer e acorda a chorar.
Tão frágil a minha menina...
Ceres, Deméter para os gregos, é deusa do cereal. É uma deusa matriarcal, a imagem do poder das entranhas da terra. Diz-se que ela ensinou aos homens as artes de arar, plantar e colher, e às mulheres, como moer o trigo e fazer o pão.
Segundo a mitologia, o início da vida de Ceres foi bastante traumático. Assim que nasceu, teve o mesmo destino dos seus irmãos Juno, Vesta, Plutão e Netuno e foi engolida pelo seu pai, Saturno. A beberagem oferecida por Júpiter a Saturno, único filho que não havia sido engolido, fez com que Saturno "vomitasse" todos irmãos. Ceres, por ter sido a segunda filha, foi a penúltima a ser devolvida.
Mas foi um episódio envolvendo sua filha que marcou mais significativamente a personalidade desta deusa. Ceres morava feliz com sua única filha, Prosérpina, na mais completa harmonia. Entretanto, certo dia, ao colher flores, a garota foi atraída por um lindo narciso. Ao estender a mão para pegá-lo, o solo fendeu-se diante dela surgindo Plutão, o deus das trevas e irmão de sua mãe, que havia se apaixonado perdidamente pela jovem. Plutão então puxou-a para seu carro de ouro e levou-a para o seu reino - os infernos. Prosérpina gritou pedindo ajuda ao seu pai Júpiter, mas não recebeu nenhum auxílio.
Sob a influência de Plutão, Prosérpina aceitou comer um "bago de romã" , a fruta das trevas, que tinha o poder de aprisionar nos infernos para sempre quem a comesse. Desesperada, Ceres, procurou sua filha por nove dias e nove noites sem parar para comer, dormir ou beber água. Também pediu ajuda a Júpiter, seu irmão e pai de sua filha, mas não foi atendida.
Enfurecida e incapaz de aceitar a perda da filha, Ceres ordenou que a terra secasse, recusando-se a devolver-lhe a abundância. Nada a faria mudar e o mundo estava condenado a perecer por falta de alimento. Graças a intervenção do deus da comunicação e mensageiro dos deuses, Mercúrio, Ceres aceitou o acordo: Prosérpina viveria com sua mãe durante nove meses do ano e deveria retornar para o marido nos três outros meses.
Ceres representa a experiência da maternidade, não só a gestação física, mas a experiência da Grande Mãe, da descoberta do corpo como algo precioso e valioso que requer muita atenção. Significa os prazeres simples da vida, a conscientização de que somos parte da natureza. Ceres representa uma sabedoria não racional, que vem da natureza, da capacidade de esperar até que as coisas estejam maduras para agir.
Como filhos de Ceres, a grande mãe, temos a capacidade de nos percebermos parte da mesma natureza e de estar em harmonia com tudo o que nos cerca. Ela também representa a aceitação das mudanças e separações, inclusive aquelas que envolvem muita dor. É o amadurecimento do grão que se transforma em árvore e doa seus frutos para os filhos. Por outro lado, sua figura de mãe enlutada, com a vida marcada por mudanças bruscas e separações traumáticas, representa o rancor e a mágoa.
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